23 de jul. de 2007

NOS BLOGS POR AÍ


Você ainda tem mais dois finais de semana para ver o "Elevador" no Espaço dos Satyros I. Se você não viu, não desperdice essas oportunidades.

A Luísa Bittencourt viu e escreveu no blog dela, o silencie.blogspot.com, o seguinte:

"Eu, uma pessoa desacostumada com o teatro, diria até mesmo leiga no assunto, venho aqui para opinar sobre uma peça que assisti hoje, no teatro Satyrus. Chama-se “Elevador – porcos não olham para o céu”.
Nenhum cenário. Nem fundo, nem sofá. Nada. Apenas fitas-crepe no chão, marcando um espaço a lá Dogville. E três atores. Que não trocam a roupa – no máximo, tiram ou colocam um casaco. A história: três pessoas presas dentro de um elevador que não pára de subir; um homem com cara e jeito de banana, uma menina de comportamento infantil e um sujeito do tipo escroto e machista. Dentro do elevador é onde tudo acontece.
Creio que, para algo ser classificado como de boa qualidade, deve ter a capacidade de prender e entreter o espectador. É o que acontece em “Elevador”, que enquanto vai se desenrolando, cada vez mais nos traz a sensação de que também estamos dentro daquele espaço de 2x2: claustrofóbica e angustiante.
Enquanto isso, em muitos teatros de grandes nomes espalhados pela cidade, com suas mega-produções e brilhantes celebridades, não presenciamos nem metade do envolvimento que “Elevador” traz. Uma peça simples e de qualidade."


No seu atirenodramaturgo.zip.net meu amigo Mário Bortolotto, dramaturgo e diretor do Grupo Cemitério de Automóveis, em duas ocasiões anunciou que iria ver a peça. Em nenhuma das duas ele apareceu. Finalmente, na última sexta, lá estava ele na platéia. Na mesma platéia onde estava o Reinaldo Maia, diretor do Grupo Folias D’Arte. O Reinaldo não tem blog, até onde eu sei, mas escreveu um e-mail bem legal pro Luiz.

A peça também inaugurou a sessão "Dicas"
do filosofiamequetrefe.blogspot.com, da Lola e do Kio.

Por enquanto é isso.

Ah! E pra você que já viu a peça nós criamos uma promoção. Trazendo dois amigos pagantes, você não paga o seu ingresso! Claro que essa promoção só tem utilidade pra quem gostou da peça.

5 de jul. de 2007

SEMANA DE ESTRÉIA



Ontem a noite na casa da Lisley e do Henrique teve strogonoff. Eu e a Sheyla fomos lá, filar um rango e dobrar os programas, tomando vinho e ouvindo um som. Bom fim de noite.

Nessa sexta temos estréia. Esperamos você lá. Se não puder aparecer na estréia, tudo bem. Você ainda terá nove chances. Por enquanto.

A bilheteria abre uma hora antes. O preço do ingresso é promocional, todos pagam meia: Dez Reais. A não ser que você seja um morador da Praça Roosevelt. Se você levar um comprovante paga apenas cinco. Legal isso, né?

Segue abaixo o texto do programa, que tanto dobramos ontem:

"Roque, Elisa e Francisco. Três desconhecidos presos em um elevador. Uma situação até certo ponto plausível, se o elevador em questão não parasse de subir mesmo após aparentemente ter alcançado o último andar. Condenados a esta viagem vertical sem fim os três "tripulantes" se vêem obrigados a dividir aquele pequeno espaço e se relacionar. Não há para onde fugir, nem como se esconder do olhar do próximo.
Ao invés de mergulhar as personagens em uma hermética busca existencialista, a peça apresenta, com muito bom humor e descontração, um olhar sobre a individualidade e a relação com o próximo nos dias de hoje. Até onde as pessoas se permitem conhecer? Até onde são sinceras com os outros e com elas mesmas?
A montagem propõe uma encenação despojada de cenários. Com o auxílio da iluminação e da pitoresca trilha sonora de "músicas de elevador", o elenco dá forma ao claustrofóbico espaço onde se encontram as personagens.
Juntamente aos textos "Os Mortos Caminham Lá Fora" e "Zero, Círculo ou Ó" a peça compõe uma trilogia. A companhia tem como meta a produção dos outros dois textos, estabelecendo assim um núcleo de atores e técnicos na cena teatral paulistana."



É isso. Vou nessa. Ainda tenho um milhão de coisas pra fazer.
Semana de estréia é assim.
Depois desse final de semana eu preciso tirar um dia pra sentar e olhar para o nada.
Sem falta.