11 de dez. de 2008

Passando a régua

Na próxima terça os Notívagos Burlescos encerram suas atividades teatrais do ano com a última leitura do ciclo "Notívagos Dramáticos". Pra fechar o ciclo e o nao com chave de ouro vamos mandar dois textos dessa vez. "Felizes para Sempre" e "Curta passagem" do Mário Bortolotto.

As duas peças são formadas por cena curtas de casais imersos nos confrontos de suas diferenças e dançando ao som dessa estranha música que é o relacionamento humano.

Joyce Roma e Gustavo Machado em "Billy, a garota"

"Billy, a garota", uma das cenas de "Felizes para sempre", foi pra TV no projeto "Direções" da TV Cultura e, como o próprio Mário disse, "causou tanta polêmica idiota por causa de um strip tease evangélico".

Mário Bortolotto e Fernanda D´umbra

Pela foto acima dá pra sacar que o nome da peça "Felizes para Sempre" é bem irônico. Vi essa peça numa das mostra que o pessoal do Cemitério de Automóveis fez lá nos subterrâneos do Centro Cultural. antes de começar a peça duas senhorinhas elegantes sentaram ao meu lado na platéia. Logo pensei que das duas uma: Ou elas duas vovós moderninhas, ou elas ficaram sabendo que a Bárbara Paz tava no elenco e gostaram do nome da peça.

Bárbara Paz e Nelson Peres

Quando a peça terminou, uma olhou pra outra e perguntou: "Gostou?". "Gostei.", a outra respondeu com um ar de incerteza. Depois de um breve silêncio completou: "só não entendi por que a peça chama "Felizes para Sempre". Ótimo.

No You Tube tem um trailer de uma montagem de "Felizes para sempre" pela Cia. dos Viajantes. Clique aqui para ver.

NOTÍVAGOS DRAMÁTICOS!

“Felizes para Sempre” e “Curta passagem”
de Mário Bortolotto
Terça, 16 de dezembro, 20:30hs
Bar Valentino
Rua Costa Leite, 1439
ENTRADA FRANCA!

1 de dez. de 2008

B.O. no Valentino

Não baixou polícia no Valentino, não.

É mais uma leitura do ciclo Notívagos Dramáticos: "B.O.", texto de Marcos Gomes. A história se passa numa delegacia. Durante um boletim de ocorrência são reveladas verdades e contradições de uma assassinato. Texto pauleira.

A peça estreou no ano passado com a direção do autor e fez temporadas no Espaço dos Satyros e no TEatro Ruth Escobar, com Javert Monteiro e Walmir Pavam no elenco.

Javert Monteiro e Walmir Pavam

Na quinta o senhor Henrique Rabadan fará um som lá no Botéquim. Quem quiser curtir um mpb&pop&rock e ajudar o Rabadan pagar as fraldas do bebê mais lindo do mundo é só colar lá na Avenida Vital Brasil nº 860.




E um aviso: A última leitura do ciclo Notívagos Dramáticos foi adiada para o dia 16 de dezembro. No dia 09 não haverá leitura. Beleza?

22 de nov. de 2008

O ciclo de leituras continua.

Pedro Murari e Luana Serni

Postei algumas fotos das duas primeiras leituras no Flickr. Para vê-las basta acessar o link aí do lado. Em breve teremos vídeos também.

Dia 25 de novembro é a a hora e a vez de Marcos Gomes e Paula Chagas Autran: "Mariposas não sobrevoam lâmpadas halógenas".

A PEÇA
“Mariposas não sobrevoam lâmpadas halógenas” é um texto divido em duas partes e escrito a quatro mãos pelo casal Marcos Gomes e Paula Chagas Autran. A peça foi encenada pela primeira vez recentemente na tenda DramaMix durante as Satyrianas 2008 com a direção dos autores e Silvio Restiffe e Silvia Faro no elenco.

Silvio Restiffe e Silvia Faro

SOBRE OS AUTORES
Marcos Gomes é formado em Ciências Sociais, na PUC de São Paulo, e leva sua formação paralela ao teatro para as peças que escreve. Teve levadas à cena: “A Bola da Vez”, “O Pronunciamento”, “O Mistério de Charles” e “B.O.”. Adaptou para o teatro contos de I.L. Peretz, projeto ganhador do 1º prêmio do Centro da Cultura Judaica de Montagens Teatrais. Todas as suas peças investigam diferentes linguagens cênicas- suspense, crônica urbana, HQ, entre outras. Em sua breve trajetória como dramaturgo -escreve peças há cinco anos- já ganhou dois prêmios de dramaturgia: 3º lugar no concurso nacional de dramaturgia Seleção Brasil em Cena e 1º lugar no Concurso Estadual de Cenas Curtas promovido pelo Educandário Dom Duarte. É Integrante da Cia dos Dramaturgos e do Teatro da Curva.

Paula Chagas Autran, 32 anos, é jornalista, historiadora e dramaturga. É colaboradora do jornal O Estado de São Paulo, entre outros. Em 2004 lançou o livro Peças, com textos teatrais, dos quais quatro já foram encenados. Atualmente é coordenadora do centro de dramaturgia contemporânea da Casa das Rosas, órgão da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e é integrante da Cia dos Dramaturgos. É co-roteirista do curta-metragem “A Profecia da Lu”, com direção de Lico Queirós. E do longa-metragem “Mundo Animal”, com direção de Ivan Feijó, em fase de filmagem.

Mais informações sobre os autores nos sites www.paulachagas.com.br e www.ciadosdramaturgos.blogspot.com

NOTÍVAGOS DRAMÁTICOS!

“Mariposas não sobrevoam lâmpadas halógenas”
de Marcos Gomes e Paula Chagas Autran
Terça, 25 de novembro, 20:30hs
Bar Valentino
Rua Costa Leite, 1439
ENTRADA FRANCA!

14 de nov. de 2008

Teatro, boteco e música

A estréia do ciclo de leituras foi um sucesso.

Erick de Barros abrindo a noite com a leitura do poema "Ela veio da Paraíba com 2 libras" de Mário Bortolotto

Só não tem mais fotos por enquanto porque a Biu ainda não me passou. Tem até uns vídeos. Assim que chegarem eu posto.

E na próxima terça continua, desta vez com "Algo no jeito como ela se move" do Paulo F.

A PEÇA
Ricardo acabou de se descobrir apaixonado por Sky, que tem um segredo e prefere não se envolver com ninguém. Edgard e Amanda vivem reclamando de não conseguirem alguém de quem gostar, mas não percebem que são feitos um para o outro. Dee e Mila estão sempre prontos para ajudar todos os amigos. Todos são fãs do livro de Fitz, que acha que é o dono do mundo. Ao contrário de Manches, que já vagou pelo mundo, mas não consegue terminar de escrever sua primeira obra. E enquanto Edgard e Amanda tentam encontra a pessoa certa, Mila descobre que é mais agradável ter um escritor como Fitz na sua estante do que na sua sala de estar, Dee vai colocar a trilha sonora, Ricardo vai tentar descobrir o que é que tanto o encanta numa garota problema como Sky e Manches, de trás do seu balcão, vai observar a tudo lembrando da época em que o amor era tão fácil e delicioso como uma bebida gelada numa noite quente.
Algo no jeito como ela se move é uma comédia romântica, uma canção de amor para corações que, apesar de despedaçados e pisoteados, têm no fundo um misto de esperança e medo que os faz seguir em busca desse ideal onírico mais conhecido como amor. Jovens que perambulam por ruas mal iluminadas na madrugada de São Paulo em busca de algo que os arremesse para longe do ideal de sucesso, realização, dinheiro e bem-estar — ideais tão utópicos que deixam na mente daqueles que ainda estão despertando para a vida uma assustadora sensação de impotência e confusão. Caminhando por ruas infectadas de podridões, indecências e transgressões, escond em em seus interiores um afeto, umam elancolia e uma doçura que somos incapazes de entender.
Algo no jeito desses jovens viverem, procurando qualquer coisa que os deixem atrelados ao chão, comprando referências que moldem suas personalidades em lojas de discos, lotando cinemas alternativos em busca de um sentido para viver. O bombardeio de numerosas culturas estrangeiras, a liberação sexual grande demais para se entender, a cultura dos bares, dos clubes, a rapidez dos amores e a velocidade estroboscópica de sua experiências é o principal centro de atenção dessa peça. Uma história sem intenção de denúncia, sem julgamento de valores, apresentando-se como uma crônica de uma geração que, mesmo com suas câmeras digitais, blogs e fotologs, não está preocupada em deixar sua existência registrada, pois o mais importante é viver e experimentar, apesar de todos os riscos, transpondo todas as fronteiras.
Os personagens são jovens reais, de 18 a 25 anos. Jovens em corpo e espírito: impetuosos, boêmios, românticos, que estudam, trabalham, vivem amores, desilusões, procuram respostas ou simplesmente se deixam achar por elas. Não são vítimas nem culpados, nem bons nem maus. São pessoas reais, crianças nos corpos de adultos, sendo obrigados a sobreviver e encontrar um caminho, a levantar a cabeça acima do mar de mediocridade que insiste em tragá-los, buscando um último respiro de liberdade antes que o afogamento seja inevitável.

SOBRE O AUTOR E SEU GRUPO
Paulo F. nasceu em São Paulo em 1980, escreveu diversas peças teatrais, roteiros, contos e um romance. É formado em Roteiro e Produção Editorial pela Anhembi-Morumbi. É um dos idealizadores da revista MURO - www.revistamuro.kit.net. Lançou, em 2005, o livro de contos "Sobre o Infinitivo”. Mantém no ar o blog pediadeus.blogspot.com
A MURO companhia teatral surgiu em 2006, na contramão da atual produção teatral dita "alternativa" em São Paulo. O grupo busca um teatro de fácil assimilação, a preços populares, abrindo caminhos para a nova dramaturgia contemporânea e proporcionando momentos de diversão, entretenimento e reflexão para crianças, jovens e adultos que não têm o hábito de freqüentar teatros.
O espetáculo de estréia da companhia, “Algo no Jeito Como Ela se Move” de Paulo F., foi contemplado pelo Programa VAI da Prefeitura de São Paulo, em 2007. Em 2008, mais dois espetáculos já foram produzidos: o infantil “O Livro dos Sonhos”, apresentado dentro da Semana Britânica da Cultura Inglesa, em setembro; e “São de Cera as Luzes da Cidade” de Paulo F., comédia dramática e musical inspirada nas canções do músico gaúcho Nei Lisboa, que cumpriu temporada no Teatro Ruth Escobar de 12 de setembro a 02 de novembro do mesmo ano. Mais dois projetos da Cia estão em andamento: “Sobre como não aprendi a voar”, texto e direção de Paulo F., e “Desertos”, com texto de Paulo F. e direção de Mário Bortolotto, ambos previstos para 2009.


NOTÍVAGOS DRAMÁTICOS!

“Algo no jeito como ela se move”, de Paulo F.
Terça, 18 de novembro, 20:30hs
Bar Valentino
Rua Costa Leite, 1439
ENTRADA FRANCA!

10 de nov. de 2008

Começa nesta terça...




“Notívagos Dramáticos!”
Ciclo de textos contemporâneos no Valentino.


A partir do dia 11 de novembro o elenco da Quadrilha de Teatro Notívagos Burlescos estará todas as terças no bar Valentino realizando leituras dramáticas de autores contemporâneos. A iniciativa do grupo visa difundir autores ainda não encenados na cidade e pouco conhecidos pelo público botucatuense. Serão cinco apresentações com textos dos autores Mário Bortolotto, Paulo F., Marcos Gomes, Paula Chagas Autran, João Fábio Cabral e Sérgio Mello. As leituras terão o acompanhamento dos participantes da Oficina de Trilha Sonora e Sonoplastia que em seguida entra em cena como o Bando Musical dos Notívagos Burlescos para fechar a noite com muito rock and roll.

A Estréia
“Getsêmani”, de Mário Bortolotto abre o ciclo de leituras contando a história de uma estranha quadrilha que sequestra um editor de livros de auto-ajuda, com o objetivo de obrigá-lo a mudar a linha editorial e publicar obras de autores como Matsuô Bashô, Arthur Rimbaud, Jack Kerouac, John Keats e Charles Bukowski.
Dramaturgo de personagens à margem da sociedade, o londrinense Mário Bortolotto é o representante contemporâneo mais próximo ao universo do autor Plínio Marcos, de linguagem cáustica e direta. Com produção vasta e constante, Bortolotto marca presença no teatro paulista a partir de meados dos anos 90. Além de dramaturgo, ator, diretor e iluminador, Bortolotto também escreveu romances (“Mamãe não voltou do supermercado” e “Bagana na chuva”) e canta nas bandas “Saco de Ratos” e “Tempo Instável”, cujo primeiro CD acaba de sair pela Gabaju Records. Para conhecer mais sobre o seu trabalho visite o blog: atirenodramaturgo.zip.net


NOTÍVAGOS DRAMÁTICOS!

“Getsêmani” de Mário Bortolotto
Terça, 11 de novembro, 20:30hs
Bar Valentino
Rua Costa Leite, 1439
ENTRADA FRANCA!

... e vai ao ar hoje.



Giovanni Delgado, Sheyla Coelho, fundadora dos Notívagos Burlescos, a cientista Maria Cristina Abdalla e Marcelo Tas nas gravações de "O discreto charme das partículas elementares”, que vai ao ar na TV Cultura hoje, dia 10 de novembro, às 19:30hs.

3 de nov. de 2008

Notívagos Dramáticos!

Semana que vem os Notívagos Burlescos estão de volta na área.

Vai começar em Botucatu o nosso ciclo de leituras dramáticas: "Notívagos Dramáticos!". Serão cinco semanas com textos de Mário Bortolotto, Paulo F., Marcos Gomes, Paula Chagas Autran, João Fábio Cabral e Sérgio Mello.

Todas as leituras terão acompanhamento do pessoal da Oficina de Trilha Sonora que na sequência une seus anéis mágicos e se transforma no Bando Musical dos Notívagos Burlescos pra fazer um som.

Hoje e amanhã temos ensaios dos dois primeiros textos, "Getsêmani" do Mário Bortolotto e "Algo no jeito que ela se move" do Paulo F.

10 de out. de 2008

Dois anos depois...

No dia 25 de outubro de 2006 o primeiro elenco da "Ana Rosa" se apresentou lá na Escola Aitiara no bairro Demétria.


Neste domingo, dia 12, quase dois anos depois, estaremos lá de volta. Quem ainda não viu, aproveite. Pode ser a última do ano.

A apresentação será às 21 horas. Pra quem não sabe chegar vai um mapinha aí:

5 de out. de 2008

Fotos da estréia

Uma fornada de fotos da nossa apresentação de sexta-feira. As cinco primeiras são minhas, tiradas logo antes da apresentação, e as outras cinco da Patrícia Fiorelli.











Em breve coloco mais nos Flickr. coloco até aquelas do "Ativar!!!" que eu prometi colocar e não coloquei. E de ensaios também. Agora as coisas estão mais calmas e vai dar tempo.
Domingo que vem tem "Ana Rosa" na Aitiara. É nóis.

3 de out. de 2008

Último dia

Hoje temos a última apresentação da semana de estréia de Mirabelli!

Em breve fotos da mini-temporada.

POr enquanto fiquem com essa do nosso último ensaio no Iglu 8 do Espaço Cultural.

30 de set. de 2008

ESTRÉIA MIRABELLI!


Depois do sucesso de Ana Rosa, a Quadrilha de Teatro Notívagos Burlescos apresenta a segunda peça de sua Trilogia da Fé: “Mirabelli”. Seria Carmine Mirabelli um poderoso médium, um excepcional paranormal ou um astuto charlatão? Inspirados no sistema de coringas do Teatro de Arena e no Teatro Épico de Bertold Brecht, mais de quarenta pessoas sobem ao palco para contar a controversa trajetória do botucatuense que se tornou conhecido pelo mundo todo, oferecendo aos espectadores a oportunidade de refletir e decidir no que acredita ou não.

Mirabelli
Nascido em Botucatu, no dia 02 de janeiro de 1889, o médium Carmine Mirabelli ficou famoso por seus fenômenos na primeira metade do século XX.
Em 1914, logo após a morte de se, Carmine ficou doente, aflorando uma extraordinária paranormalidade. Embora não fosse espiritualista, alegava ver os espíritos dos pais, de um tio, de sua sogra e de uma filha.
Considerado louco pelos familiares, foi internado por dezenove dias no Asilo de Alienados do Juqueri. Considerado charlatão pelas autoridades, foi encarcerado várias vezes, acusado de exercício ilegal da Medicina e estelionato. Considerado médium por muitos estudiosos, foi estudado e analisado por cientistas e doutores do Brasil e do mundo.
Mirabelli podia manifestar uma ampla gama de fenômenos, como a levitação, a materialização de espíritos e a psicografia. Acredita-se que muitos deles resultavam de suas próprias forças psíquicas, sem o envolvimento de entidades espirituais. Por outro lado, dizem que conhecia alguns truques simples de prestidigitação.

O processo
O processo de criação da peça seguiu os mesmos passos da primeira montagem da Trilogia da Fé, “Ana Rosa”. Partindo da pesquisas de textos e relatos sobre as atividades de Mirabelli, o Núcleo de Improviso criou cenas que mais tarde foram organizadas em um texto. Das primeiras cenas criadas em 2007, duas foram apresentadas na conclusão das oficinas: a cena da sapataria, onde as primeiras manifestações dos poderes de Mirabelli assombram seus companheiros de trabalho, e a cena da xenoglossia, onde em uma sessão o médium escreve em várias línguas durante um transe. Na conclusão das oficinas do grupo no primeiro semestre de 2008 duas outras cenas foram apresentadas: uma mostrando uma das várias passagens de Mirabelli pela cadeia e outra com os comentários e considerações dos funcionários de uma fazenda sobre a visita do médium.
Em agosto mais de 20 pessoas, oriundas das oficinas do primeiro semestre, se juntaram ao elenco da peça. Em setembro, uniram-se também à montagem os participantes da Oficina de Trilha Sonora e Sonoplastia, elevando para aproximadamente 50 o número de envolvidos no trabalho.


MIRABELLI

DIA 01,02 E 03 DE OUTUBRO
20hs30min
TEATRO MUNICIPAL CAMILLO FERNANDEZ DINUCCI
ENTRADA FRANCA!


Direção Geral e Iluminação
Robert Coelho

Direção Musical
Henrique Rabadan

Operação de luz
Camila Fernandes e Tainá Sauer

Elenco
Alessandra Daré, Andrea Morato, Beatriz Figueiroa, Beatriz Sales, Bianca Biazon, Carol Galvani, Danilo Batista, Débora Lopes, Deise Amorim Paz, Diane Dierckx, Eliel Guilhen, Eline Cassemiro, Erick de Barros, Fábio Machado, Fernanda Ribeiro, Fernando Vasques, Giovanna Fogaça, Jéssica Florêncio, Juliana Aguiar, Juliana Spadot, Lívia Luciano, Luana Prestes, Luana Serni, Luan Victor, Lucca Ignacio, Mabliane Jacob, Mariane Destefani, Mayara Gomes, Miriam Bassetto, Murilo Andrade, Nayara Gonçalves, Pedro Murari, Rafael dos Santos, Renan Lushon, Rogérinhu Gomes e Sérgio Viana.

Oficina de Trilha Sonora e Sonoplastia
Bruno Solimão, Daniel Bassetto, José Pimentel, Karen Camargo, Marcos Vinicius, Rodrigo Ribeiro, Rafael Tavares.

Apoio Cultural
Bilhares Divander

23 de set. de 2008

SEIS ANOS DE NOTÍVAGOS

No dia 23 de setembro de 2002 Sheyla Coelho entrou em cena no palco do Teatro Nelli com uma sacola de supermercado, uma bolsa e a correspondência. O telefone tocou. Quando ela se aproximou para atendê-lo, ele parou de tocar. Foi para o quarto, tirou o casaco e o pendurou no armário, sentou na cama, tirou os sapatos e massageou os pés. Colocou um par de chinelos, foi até o aparelho de som, colocou uma música do Velvet Underground (I´ll be your mirror) e foi para cozinha preparar um Miojo.


Era a estréia da peça "Um dia de semana qualquer". A primeira peça da Quadrilha de Teatro Notívagos Burlescos. Em 2002 eu ainda estava trabalhando em São Paulo e no intervalo de uma peça e outra eu vim passar um tempo em Botucatu. As inscrições para um festival na cidade estavam abertas e resolvi montar com minha irmã uma adaptação de um texto do dramaturgo alemão Franz Xaver Kroetz, “Concerto a Pedido”. A peça era um monólogo sem falas, somente ações, e mostrava o último dia da vida de uma mulher que vivia sozinha em um apartamento no centro de uma grande cidade. No meio do caminho chamei o Erick pra dar uma força na parte técnica. Afinal a idéia era procurar seguir a proposta do Kroetz e montar um espetáculo hiper-realista. Ou seja, ia ter de tudo no palco: sala, cozinha (Com geladeira e fogão funcionando), quarto, banheiro... É, até banheiro tinha! A gente conseguiu um gabinete de cozinha, uma pia de banheiro e um assento sanitário emprestado de uma casa de material de construções. O resto era tudo da minha casa. Ah, o guarda-roupa tava no porão do Nelly.

Erick, eu e Sheyla com Humberto Magnani na premiação.


A Sheyla levou o prêmio de melhor atriz e eu o de melhor diretor. E assim nasceu a Quadrilha que hoje completa seis anos. Longa vida ao Notívagos Burlescos! É nóis.

Mais ensaios por aí

Continua a jornada de ensaios de "Mirabelli" pela cidade.


Domingo estivemos na escola Artistas S.A. ensaiando a cena do julgamento e a cena do programa de televisão. Você deve estar se perguntando o que um cena de televisão faz em um peça que conta a vida de um cara que viveu na primeira metade do século passado. Eu não vou dizer. Você terá que pintar lá no Teatro Municipal de Botucatu nos dias 1, 2 ou 3 pra saber a resposta.

E falando em Teatro Municipal, foi exatamente lá que ensaiamos ontem e onde ensaiaremos hoje. Quarta e quinta devemos voltar ao Centro Cultural e só Deus sabe onde estaremos depois.

19 de set. de 2008

Ensaios por aí

Em função da Feira do Livro ocupar o Espaço Cultural toda essa semana, temos realizados ensaios itinerantes da peça "Mirabelli".

Terça-feira ensaiamos no pátio da E.E. Cardoso de Almeida, escola inclusive onde estudou Mirabelli no final do século retrasado. Apesar do frio e do vento característico das noites de inverno de Botucatu, deu tudo certo.


Quarta e quinta ensaiamos no Centro Cultural Botucatu, já com os banquinhos que serão utilizados na montagens e que são um apoio cultural de Bilhares Divander daqui de Botucatu. Aliás, é bem cara do nosso grupo. Ser apoiado por uma fábrica de mesa de bilhar. E os caras não são fracos, não. Fabricam, alugam, vendem e fazem manutenção. Eu até estou pensando em alugar uma no fim do ano. Se você também estiver interessado é só visitar a loja deles na Rua João Passos, 1573. Se quiser ligar pra saber os valores anota aí: 3881-0015.

Hoje devem começar a circular os cartazes e no começo da semana que vem a arte dos programas deve estar na gráfica.




Faltam 12 dias para a estréia.

12 de set. de 2008

Correria

Como estamos no corre pra estréia de "Mirabelli", nem deu tempo de postar fotos da apresentação da "Ana Rosa" no Circo de Teatro Tubinho antes.



Postarei mais algumas no fotolog da peça. Assim que possível, claro.

Os ensaios de "Mirabelli" estão intensos e a peça está começando a ficar com cara de alguma coisa. O pessoal da Oficina de Trilha Sonora e Sonoplastia também já está colocando a mão na massa e essa semana até já saiu um tema musical para a peça.

Faltam 18 dias para a estréia.

3 de set. de 2008

ANA ROSA E OFICINAS

Hoje tem "Ana Rosa" e "Eu sei de tudo!" no Circo do Tubinho!


Daqui a pouco gravamos uma matéria para o Jornal da Record que deve ir ao ar às 19 horas, logo antes da apresentação.

E a Oficina de Trilha Sonora e Sonoplastia começou ontem. Ainda dá tempo de participar. É só entrar em contato ou aparecer lá na Espaço Cultural terça que vem, dia 9.

21 de ago. de 2008

O RETORNO!

Tinha um lance muito legal que rolava aqui em Botucatu que era o Criando a Cena. Era uma mostra de cenas de até cinco minutos. Todos os grupos de teatro de Botucatu podiam participar, até quem não tinha grupo. E a gente sempre convidava alguém pra trocar umas idéias com os participantes depois das apresentações. Tivemos o privilégio de bater um papo sobre os trabalhos com muita gente de responsa e bacana como Carlos Ribeiro, Luis Laranjeiras, Grabriela Rabelo, Cauê Mattos, Sérgio Brito e Humberto Magnani.

Mimi Tortorella e João Alves no II Criando a Cena realizado no Teatro Gino Carbonari.


O Humberto Magnani participou da última edição da mostra que foi realizada em 2006 no Circo de Teatro Tubinho, que fazia sua primeira temporada em nossa cidade. Na ocasião apresentamos “Iracema”, uma cena que tirava um sarro desses grupo$ de teatro que se dedicam a fazer adaptações de livros que caem no vestibular.

Humberto Magnani, eu barbudo, Isis Ramanzini, Diane Dierckx com um corte "joãozinho", Thaís Liguori, Julio "Peru" Cesar Gobo procurando alguma coisa lá atrás e Mimi Tortorella.


Agora, dois anos depois, estaremos de volta. Não, o Criando a Cena não vai voltar. A Quadrilha de Teatro Notívagos Burlescos é que voltará a pisar no palco do Circo de Teatro Tubinho no dia três de setembro de 2008 para apresentar a peça “Ana Rosa”.

Luan Victor e Pedro Murari em "Ana Rosa".


E de lambuja vamos levar também a cena “Eu sei de tudo!” que o pessoal do Núcleo de Improviso apresentou no “Ativar!!!” no começo de agosto e fez o maior sucesso.

Giovanna Fogaça na cena "Eu sei de tudo!".

Anote aí e não se esqueça:

ANA ROSA

Circo de Teatro Tubinho - Avenida Paula Vieira, em frente ao Curtume Pioneiro.

03 de setembro, 20hs30min

ENTRADA FRANCA

20 de ago. de 2008

Retomando Mirabelli

A primeira reunião de retomada dos ensaios de "Mirabelli" rolou ontem e o iglu 15 ficou pequeno. Confimando minhas espectativas do post anterior, o elenco está bem maior. Haja banquinhos de madeira!

19 de ago. de 2008

Repercussão

A reestréia de "Ana Rosa" foi perfeita! Casa lotada!

Essa matéria abaixo saiu no Diário da Serra nesse domingo. Não está assinada, mas acredito que foi escrita pelo Renato Fernandes.



Em breve anunciaremos mais apresentações!

E hoje retomamos os ensaios de Mirabelli. O elenco deve aumentar consideravelmente com a entrada de um pessoal das oficinas. Vai ser puxado esse um mês e pouco até a estréia.

14 de ago. de 2008

É hoje! ANA ROSA



OS FATOS
No ano de 1885 um crime passional comove os habitantes de Botucatu e entra para a história da cidade. A jovem Ana Rosa é assassinada com requintes de crueldade pelo próprio marido, Francisco Carvalho Bastos, conhecido como Chicuta. No local do uxoricídio foi então construída uma capela, que depois de alguns anos tornou-se famosa na região pelas histórias de milagres e graças alcançadas contadas pelos fiéis. O fato inspirou livros, melodramas de circos populares, modas de viola e quase foi transformado em filme por uma companhia cinematográfica nos anos 40.
A capela, apesar do abandono, ainda resiste. Hoje já faz parte da área urbana da cidade, cercada por um conjunto habitacional, o Quartel do Tiro de Guerra e a Garagem Municipal. No entanto, todos os anos pessoas de diversos estados, quando passam por Botucatu, não deixam de visitar a Capela de Ana Rosa. Seu túmulo no Cemitério Portal das Cruzes é o mais visitado no dia de finados, ficando totalmente coberto de flores depositadas por seus devotos.
Reunindo realidade e lenda, ceticismo e religiosidade, amor e violência, a tragédia de Ana Rosa ganhou várias versões e variações.
A PEÇA
O processo de montagem da peça “Ana Rosa” teve início em março de 2005 com a pesquisa e estudo de textos, músicas, livros e reportagens. Tendo como base os frutos deste trabalho, algumas cenas foram criadas pelos atores do Núcleo de Improviso da Quadrilha de Teatro Notívagos Burlescos. Com as cenas já criadas uma dramaturgia foi desenvolvida, resultando no texto final que estreou em setembro de 2006.O grupo agora reestréia a peça com um novo elenco formado em sua maioria por participantes da Oficina de Iniciação de 2007.

A ENCENAÇÃO
A proposta da Quadrilha de Teatro Notívagos Burlescos de contar a história de Ana Rosa não tem cunho religioso ou melodramático e também não procura ser mais um espetáculo exclusivamente de cultura popular. Presente em diversas comunidades brasileiras, a devoção aos santos não-canônicos envolve processos sociais e de comunicação que revelam os sentimentos e a cultura de um povo. A encenação buscará retratar esse fenômeno social e seus desdobramentos. As versões de devotos e céticos serão mostradas no palco, sem que o partido de qualquer uma delas seja tomado, propondo que o espectador, ao fim do espetáculo, faça suas reflexões e tire suas próprias conclusões.
Para que esse distanciamento seja possível, buscamos inspiração no Sistema Coringa criado no Teatro de Arena, onde atores e atrizes representam indiferentemente personagens masculinos e femininos, interpretando a totalidade da peça e não apenas um dos participantes do conflito.Os atores, trajando um figurino básico, alternarão entre si os personagens lançando mão de um ou dois adereços e a utilização de uma máscara; não a máscara tradicional, mas sim um conjunto de ações, reações e aspectos corporais das personagens.

PROJETO “TRILOGIA DA FÉ”

Através da montagem de espetáculos teatrais sobre a vida de três personagens históricos de Botucatu, a Quadrilha de Teatro Notívagos Burlescos pretende resgatar, preservar e divulgar um patrimônio histórico e aspectos da cultural local. As trajetórias da santa não-canônica Ana Rosa, do médium Carmine Mirabelli e do frei Fidélis possuem elementos de realidade e lenda, misticismo e religiosidade, ceticismo e fé, que envolvem processos sociais e de comunicação que revelam os sentimentos e a cultura de um povo



ANA ROSA

Direção e Iluminação Robert Coelho
Trilha Sonora Fernando Vasques
Cenografia e Figurinos O grupo
Elenco Andréa Morato, Débora Lopes, Diane Dierckx, Erick de Barros, Fernando Vasques, Giovanna Fogaça, Luan Victor, Luana Prestes, Luana Serni, Lucca Ignácio, Miriam Bassetto, Pedro Murari e Rafael dos Santos.

DIA 14 DE AGOSTO, 20hs30min
TEATRO MUNICIPAL CAMILLO FERNANDEZ DINUCCI
ENTRADA FRANCA

12 de ago. de 2008

Grande mistérios do Orkut

Fiz um flyer virtual para divulgar a reestréia da Ana Rosa nos recados do Orkut, mas o site informou que o serviço não está disponível no momento e pediu que eu tentasse mais tarde. "Bad, bad server. No doughnut for you."

11 de ago. de 2008

Ensaio no teatro

Quinta-feira passada estava programado para ensaiarmos "Ana Rosa" no palco do Municipal. Em função da forte chuva que caiu minutos antes do horário marcado algumas pessoas não puderam chegar a tempo e outras nem chegaram. Passamos todas as marcações possíveis e aproveitamos para fazer algumas fotos de divulgação.

Miriam Basseto e Rafael "X" dos Santos como Ana Rosa e Chicuta. Ao fundo, Fernando "JC" com sua viola, Luan Victor, Giovanna Fogaça escondida atrás da mão do X, Lucca Ignácio escondido atrás do X e Diane Dierckx.


Débora Lopes como Ana Rosa. Ao fundo Jc com sua viola novamente, Lucca escondido (de novo!) e o X.


Luana Prestes e Giovanna Fogaça como Ana Rosa e Dona Lousada.

Postei outras no fotolog da peça cujo link pode ser encontrado aí do lado. Postei inclusive umas do trailer que rolou no "Ativar!!!".

Lembrando:

ANA ROSA
14 de agosto, 20hs30min
Teatro Municipal Camillo Fernandez Dinucci
ENTRADA FRANCA

6 de ago. de 2008

Primeiras imagens

Chegou a primeira leva de fotos da apresentação de sábado. Essas são da Patrícia Fiorelli, a quem gentilmente agradecemos pelo registro. Ainda vou passar as mais bacanas para o Flickr. Por enquanto fiquem aí com um aperativo de cada cena:



A tradicional caminhada inicial, ainda no seu primeiro estágio "Relaxem o corpo".



Trailer da peça "Ana Rosa" que reestréia na semana que vem, dia 14. Na foto: Luana Serni, Andrea Morato e Miriam Bassetto no Cabaré da Fortunata e Lucca Ignácio pagando de ator neutro ao fundo.



Prisão, cena da peça Mirabelli. Fernanda "Bobby" Ribeiro mandando ver de guarda.



Murilo Andrade, Deise "Neca" Paz, Fábio "Meninão" Machado, Luana Serni, Mariane Destefani e Fernanda "Bobby" Ribeiro como os cidadãos revoltados de "A triste história de Miseriópolis".



Beatriz Sales, Mayara Gomes e Luana Prestes nos "Dez mandamentos". Ao fundo, Rogerinho Catarino e Juliana Spadot, meio fantasmas.



Débora Lopes e Erick de Barros na cena "Fazenda" da peça Mirabelli.



Carol Galvani e sua hilária empregada em "Eu sei de tudo!"



Danilo Batista e Alessandra Daré em "Esta estátua é tua"



E, finalmente, o time de improvisadores que encararam o "Enquanto isso...": Fernando "JC" Vasques, Juliana Spadot, Rafael "X" dos Santos, Renan Lushon, Vinícius Gil e Sérgio Viana.