31 de mar. de 2010

ENCONTRO PREPARATÓRIO DO PROJETO ADEMAR GUERRA 2010

No último final de semana todos os grupos e orientadores participantes da edição 2010 do Projeto Ademar Guerra se encontraram em São Paulo para começar com pé direito as atividades. Segue um breve resumo do que aconteceu nesses três dias.


SEXTA FEIRA - 26/03

Pra abrir a parada rolou uma apresentação no telão de fotos das atividades do Projeto Ademar Guerra em 2009. Na seqüência tiveram a palavra os convidados: Carla Almeida, coordenadora da Unidade de Formação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, e Lorenzo Mammi, diretor executivo da ASSAOC – Associação Amigos das Oficinas Culturais do Estado de S.P. Em seguida tiveram a palavra a Maria Tendlau e a Miriam Rinaldi da equipe pedagógica, a Solange Dias, representando os orientadores artísticos, e o Rafael Bachi, do Núcleo Sala 18 de Catanduva, representando os grupos. Fechando a cerimônia foi exibido no telão uma edição com trechos dos vídeos que os grupos participantes enviaram na inscrição.


Depois disso rolou um outro cerimonial. No pátio da Oficina Oswald de Andrade tinha um grande mapa do estado de São Paulo desenhado no chão, com todas as cidades participantes indicadas. Um a um, os representantes do grupo encontravam seus respectivos orientadores no local que indicava sua cidade no mapa e os dois trocavam presentes. Eu entreguei pro Rudifran uma camiseta dos Notívagos, pra ele literalmente vestir a camisa do grupo, uma reprodução da matéria da revista O Cruzeiro de 1969 que fala sobre as Três Pedras, e uma garrafinha miniatura de uísque. A gente queria dar uma garrafa mesmo, mas o dinheiro não era suficiente. O Rudifran me entregou um DVD e um livro da peça A Casa, montagem do seu grupo Redimunho de Investigação Teatral.
Essa parte foi um pouco longa e assim que acabou fomos para o hotel correndo, pois tínhamos uma atividade programada lá no Belenzinho durante a noite. O hotel, aliás, era show de bola.


No Belenzinho visitamos a Vila Maria Zélia, a primeira vila operária do Brasil, onde o Grupo XIX de Teatro que desde 2004 ocupa o antigo armazém da Vila Maria Zélia e ali desenvolve seu projeto de residência artística que prevê: as montagens do grupo, oficinas abertas ao público em geral e vínculo do grupo com a associação de moradores da Vila. Na visita foi realizada a vivência nos escombros e ruínas que comentei no post anterior.



SÁBADO – 27 DE MARÇO

Durante o dia na Oficina Oswald de Andrade tivemos o Open Space, onde vários temas foram levantados pelos participantes e discutidos em grupos. Eu propus um dos temas, “Criação de uma rede de relacionamentos que permita a troca de processos, formações e resultados entre os grupos”. A conversa foi bem interessante e mostrou que existem vários grupos dispostos a trocar figurinhas. Na parte da tarde participei do grupo cujo tema era “Formação de público”. Compartilhei a experiência dos Notívagos em Botucatu e ouvi alguns relatos bem interessantes dos colegas. No fim da tarde, cada o relator de cada grupo expôs as considerações finais e alguns encaminhamentos foram discutidos. Segundo consta essas considerações finais devem ser enviadas para todos os grupos. Assim que eu receber posto aqui, para vocês terem uma idéia sobre o que os grupos de teatro do interior andam pensando e discutindo.


Depois da comida deliciosa do Hotel Pergamon fomos assistir um espetáculo. Cada grupo, com o auxílio de seu orientador, teve a oportunidade de escolher uma peça que servisse para alguma reflexão sobre o projeto que será objeto de orientação nesta edição de 2010. Escolhemos “A alma boa de Setsuan” de Bertold Brecht, com direção de Marco Antônio Braz.


Depois da peça o pessoal foi pro boteco, claro.


DOMINGO – 28 DE MARÇO

Na manhã de domingo tivemos uma atividade conduzida pela Maria Tendlau no anexo da Oficina Oswald de Andrade. Quer dizer, eles tiveram. Eu não pude participar. O Erick participou, mas eu ainda não tive a oportunidade de conversar muito com ele sobre a experiência. Pelo pouco que ele me falou pareceu ser bem interessante.
Após o almoço foi o momento da conversa com o orientador sobre o projeto do grupo. Contei para o Rudifran sobre a trajetória do grupo, do Projeto Trilogia da Fé e sobre nossa atual situação. A conversa foi muito legal, pena que foi tão curta. Tivemos que dar uma corrida, pois mudanças de última hora no cronograma fizeram com que essa atividade tivesse um tempo reduzido e alguns grupos precisavam pegar o busão para suas cidades.
Com encerramento rolou numa grande roda a construção de um colar de contas coloridas. O colar foi ofertado à Maria Tendlau, que naquele momento deixava o projeto para realizar outros trabalhos. A entrega do colar foi o momento mais emocionante do encontro.
Os busões pras rodoviárias estavam saindo e acabou com todo mundo correndo e se despedindo as pressas. Melhor assim. Longas despedidas me dão a sensação de que o próximo encontro vai demorar.

Um salve para o pessoal do fundão do ônibus amarelo!
Um grande salve para todos que lá estavam e tiveram a oportunidade de compartilhar esse final de semana intenso! Que venham outros!

2 comentários:

Cida Arte disse...

Nós da Mênades & Sátiros Cia de Teatro gostariamos de enviar energias positivas para o início dos trabalhos!!!

Saudações Teatrais

Cida Camargo

Cia na Ponta da Língua disse...

UHU Botucatu!!!
O Encontro foi realmente muito bom e seu relato esta ótimo, me fez relembrar vários momentos, inclusive que vocês esqueceram suas amigas de Jundiaí pra traz no "momento boteco". Mas tudo bem... Teremos muitas outras oportunidades!
Agora falando serio: você descrevendo a ciranda para a construção do colar de contas coloridas pra Maria fez com que eu me emocionasse de novo só de lembrar, foi um momento muito especial!
Espero que o ano voe e que logo a gente se reencontre!
Bjus e bjinhus de coração da galeria do fundão do ônibus amarelo! UHU Botucatu!!!
Luiza B.