Mapa, Macatuba e um mau caráter

Apesar dos pesares e dos contratempos, nossa viagem pra Macatuba teve um saldo positivo.

Em pé: Danilo e Xis. Pisando na grama: Ratão, Luan, Lushon e Dael. Sentados: Robert, Michele, Bruno, Greyce e Andrea. Agachada: Débora. A Carol estava tirando a foto e o Erick comprando uma lata no Pessin.

Os contratempos começaram antes. A Analu pegou catapora, ficou mal pra caramba e não podia viajar com gente. Isso tudo, um, dois dias antes da apresentação. Felizmente o Xis, que tinha deixado o elenco, estaria em Botucatu no final de semana e poderia substituí-la. Bom, menos na parte da mãe. Ia ser hilário ver o Xis de avental verde e vermelho, mas a Carol ficou com essa parte.

O teatro

Carol Galvani, Danilo Batista, Luan Victor, Andrea Morato, Felipe Rossetto, Débora Tairini e Erick de Barros.

Rafael "Xis" dos Santos

Andrea Morato, Débora Tairini e Renan Lushon.

Fomos o último grupo a se apresentar na Fase Regional do Mapa Cultural. Depois da apresentação rolou um debate com os jurados Maria Isabel de Lizandra, Sérgio Buck e Gonzaga Pedrosa, que curtiram a peça e fizeram comentários bem legais. Meia hora depois rolou a premiação e o anúncio dos escolhidos para representar o região na fase estadual no ano que vem.

O Erick levou o prêmio de melhor ator e eu o de melhor diretor. O Xis, que foi convocado ao 42 do segundo tempo, foi indicado para o de ator coadjuvante. Botucatu ainda se fez presente nos prêmios de melhor trilha, melhor iluminação e melhor atriz que foram para o espetáculo "Malasarteando" da Cia. Chafariz. A peça "Tribobó City" do Grupo Epifania foi a escolhida para a fase estadual. "Mirabelli" ficou como primeiro suplente e "Malasarteando" como segundo.

Erick de Barros recebendo o certificado com o Gonzaga Pedros, Sérgio Buck, Maria Isabel de Lizandra e a secretária de cultura de Macatuba Ellen Soares de Oliveira.

O diretor recebendo o seu com a mesma patota.

O mais triste da noite não foi o fato de não termos sido selecionados para a fase estadual. Durante o debate, que foi realizado no prédio do Centro Cultural ao lado do teatro, alguém entrou no camarim e levou setenta Reais da minha carteira. E o pior é que esse dinheiro nem era meu. Era dos Notívagos. Vamos ter que vender mais camisetas para recuperar o prejuízo. E eu só fui perceber que a grana não tava lá quando estavamos deixando a cidade e paramos num barzinho pra comprar umas latinhas. Se tivesse percebido antes acho que teria dito no meu agradecimento final o que eu penso sobre o caráter desse alguém que provavelmente estava na platéia e ia pra casa com setenta Reais a mais no bolso.

Queria falar um monte de coisa sobre esse absurdo, mas.. Enfim... Não vou encher o saco de vocês com isso.



Essa semana começamos a ensaiar no nosso espaço. As oficinas também migram para lá. E se alguém aí souber de quem limpa forro e conserta beiral, por favor me avisa o quanto antes!